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TELESCO2 - Telescópio |
Telescópios são instrumentos que auxiliam a observação do céu, melhorando e aumentando o aspecto das estrelas, planetas e outros objetos brilhantes. Existem diversos tipos de telescópios, sendo os tipos mais comuns os de lentes objetivas (refratores) e os de espelhos (refletores).
A maneira como os telescópios melhoram a nossa percepção dos astros no céu é aumentando a quantidade de luz captada que chega aos nossos olhos. Toda luz que entra pelos nossos olhos entra por um orifício chamado pupila. Tal controla a quantidade de luz que entra nos olhos, aumentando o diâmetro quando o ambiente está escuro (e portanto precisamos obter mais luz para identificar os objetos) e diminuindo quando o ambiente está claro. Num ambiente muito escuro, a pupila pode atingir um diâmetro de 8 mm.
Cada objeto celeste (estrela, planeta, nebulosa, etc) emite uma quantidade de luz (fótons) que é homogeneamente distribuída quando chega na Terra. Por exemplo, a estrela A emite luz que pode ser captada a um fluxo de 40.000 fótons por segundo por milímetro quadrado. Isso é, a cada segundo, é possível captar 40.000 fótons provenientes da estrela A numa área de 1 mm&sup. Ou seja, uma pupila de 10 mm² de área captaria 400.000 fótons provenientes da estrela A por segundo.
Para que nosso cérebro consiga interpretar que existe um objeto ali, porém, ele precisa receber 40.000.000 fótons por segundo. Assim, podemos utilizar um telescópio com lente (ou espelho) de 100 mm² de área, que vai captar a quantidade necessária de fótons provenientes da estrela A e encaminhá-los até nossa pupila, fazendo assim com que nosso cérebro perceba a presença da estrela ali.
Tarefa
Dada uma lista com estrelas no céu, o fluxo de fótons que cada uma delas emite, e área de abertura de um telescópio, dizer quantas estrelas serão perceptíveis usando tal telescópio.
Entrada
A primeira linha da entrada terá um inteiro A (1 ≤ A ≤ 10.000) representando a área de abertura do telescópio (em milímetros quadrados) a ser considerado. A segunda linha possui um inteiro N (1 ≤ N ≤ 10.000) representando o número de estrelas a serem estudadas. As N linhas seguintes terão, cada uma, um inteiro F (1 ≤ F ≤ 20.000) representando o fluxo de fótons que cada uma das N estrelas emitem (em fótons por segundo por milímetro quadrado).
Saída
Imprima um inteiro representando a quantidade de estrelas que serão percebidas ao se utilizar o telescópio em questão.
Exemplo
Entrada 10000 3 4000 3500 5100 Saída 2 Entrada 5869 3 3975 14234 8569 Saída 2 Entrada 2967 9 18650 16338 2400 17702 14619 13934 7979 16316 1053 Saída 6
Adicionado por: | Wanderley Guimarăes |
Data: | 2011-04-28 |
Tempo limite: | 1s |
Tamanho do fonte: | 50000B |
Memory limit: | 1536MB |
Cluster: | Cube (Intel G860) |
Linguagem permitida: | Todas exceto: ASM64 CLOJURE ERL FSHARP PERL6 PY_NBC SCALA TCL |
Origem: | OBI 2010 - fase 2 nível 2 |
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2017-05-08 16:33:49
Last edit: 2017-05-08 17:29:18 |
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2017-03-13 23:14:50
Galera só o texto que é grande mais é fácil... no final vc vai multiplicar a Abertura do telescópio pelo fluxo de fótons , divido pela capacidade minima de luz captada pela vista humana, que no problema diz 40.000.000 fótons. obs: fiz com C# e esta apresentando erro de tempo quando eu validava os campos de input como solicitado no enunciado, porém assim que retirei os mesmos, rodou de boa. |
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2016-09-23 00:23:38 Euler
confuso. 40.000 fótons - 1 mm2 400.000 fótons - 10 mm2 40.000.000 fótons - 100 mm2 qual telescópio? |
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2013-11-05 19:24:48 Julio Cesar
esse problema realmente está muito confuso... |
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2012-04-28 20:54:44 Glauco Buarque
lol esse problema eh fase 2 nivel 2 mesmo? ridiculo -.- Last edit: 2012-04-28 20:55:13 |
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2011-06-29 01:31:43 LST [UFSCar]
Acredito que a descriçăo tenha um pequeno problema: se a estrela A emite 40.000 fótons por segundo por mm2 e o telescópio de 100mm2 permite que o cérebro perceba a estrela, isso quer dizer que a pupila tem de ter ao menos 10mm2, pois 40.000 * 100 = 4.000.000, que é 10 vezes menor que 40.000.000. Porém, os casos de teste consideram a pupila com 1mm2. Tenho a impressăo que faltou um 0 na área do telescópio. |